E
quem se importa se é passado?
Eu
apenas, quem sabe,
e
ainda assim relembro.
Matéria
para escritos,
letra
morta, sabor de sombras.
E
quem lhe teme se é futuro?
Se
virá ou não. Apenas eu,
e
ainda assim o espero.
Matéria
para sonhos,
brumas,
ilusão, divagações.
Embora
a fresta sutil,
inatingível
passagem
entre
fui e serei,
impossível
colibri
pressente
na névoa
a
cruel aterrissagem,
bate
asas na memória e
se
esvai no esquecimento.
Entre
o aroma do ontem
e o
vislumbre do amanhã,
hoje
é nada.
No hay comentarios:
Publicar un comentario