O que importa,
finalmente,
a não ser que a vida
- essa linha tênue e
torta -
se descobre em cada esquina,
em cada portão espreita
um abalo ou um prazer,
uma alegria reticente
e vaga
que raramente
resiste
o tempo de uma
quimera.
Nos lanha, nos alisa,
nos embala, nos
escarra,
nos afaga, nos
fustiga,
mas é ela, a vida
enfim,
nos enlaçando rija e
fugaz,
de brincar
renascentista,
nos abrindo aquele
abraço,
deixando seu gosto
agridoce
quando afinal se
desfaz.
3 comentarios:
Lindo, Lota!
Obrigada Renato! Bem-vindo seja, volte sempre!
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