aqui, onde minhas mãos a protegem
tenho uma carícia.
É suave, alada, e tem da minha pele
o calor trêmulo que a faz humana.
Voará logo, eu sei, pressinto.
Inquieta, saltita entre meus dedos
buscando pousar em teu corpo,
fazer parte da tua alma.
Me olhará então, desde teus olhos,
voltará a mim em teu sorriso,
e novamente, entre minhas mãos
- doce, colorida, morna, nunca minha -
baterá asas de esperança deixando
um sopro de pele, um sorriso leve,
um coração alado.
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