Palavras Palabras
Palavras ditas, escritas, imaginadas, vistas, sentidas, pensadas. Palavras em dois idiomas, quase sempre. Vida hecha palabra. O viceversa.
18 nov 2021
Poemas Ilustrados A mão e eu de Lota Moncada
5 jul 2020
23 jun 2020
2 minicontos meus na Revista Ser Mulher Arte - 23.6.2020
Ver essa foto no InstagramUma publicação compartilhada por ꧁☬ 𝐒𝐞𝐫 𝐌𝐮𝐥𝐡𝐞𝐫𝐀𝐫𝐭𝐞 ☬꧂ (@sermulherarte) em
12 may 2020
3 feb 2020
Outras Sem/Cem palavras - segundo volume!
Primeiro volume da antologia Sem / Cem palavras, organizada por Cinara Ferreira e Fernanda Mellvee, e lançada pela Editora Bestiário em outubro
de 2018.
Trata-se de minicontos, com cem palavras contadas, nem uma a mais, nem uma a menos! Um belo desafio, pelo menos para mim!
Mas foi muito interessante, a edição ficou linda, os colegas autores ótimos, e tudo ficou bem, sobretudo porque a edição se esgotou na tarde de autógrafos da 64a. Feira do Livro de Porto Alegre!
12 oct 2019
Sem/Cem palavras - minicontos (100 palavras cada) 2018
Quase todos! |
Com Artur Fernando e Cinara Ferreira |
Com Maria Alice Bragança |
Com a Melissa Mellvee |
Com a Fernanda Mellvee |
10 ago 2019
Amizade colorida - Lota Moncada
Amizade colorida
Era uma amizade linda.
Ele tinha o olhar o a mania de sangue azul
Ela, a pele de porcelana amarelada pelo tempo.
Tentaram colorir a amizade, mas não deu certo.
O amor nunca amadurecera.
Era uma amizade linda.
Ele tinha o olhar o a mania de sangue azul
Ela, a pele de porcelana amarelada pelo tempo.
Tentaram colorir a amizade, mas não deu certo.
O amor nunca amadurecera.
9 jun 2019
22 feb 2019
14 feb 2019
Muito grata, e honrada demais!
Não é sempre que tenho tamanha honra! Vinda de um amigo a quem, ainda, não conheço pessoalmente, mas que ganhou meu livro de uma amiga comum muito querida, a Ida Romano, e mandou essa foto e esse comentário que me encanta e emociona! Obrigada Jorge (não sei o teu sobrenome!), obrigada Ida Romano!
"Jorge: Duas belezas distintas. Dois temas recorrentes na poesia: o sorriso e a lua.
Neruda nos encantou com TU RISA (1952, em Los versos del capitán)
Quítame el pan, si quieres,
quítame el aire, pero,
no me quites tu risa
(...)
Lota Moncada nos enlevou com sua LUNA LLENA (2018, em `a menor ideia´)
esta luna llena
me enloquece
más y tanto
como si hubiera
todavía dulzura
capaz de iluminar
mi triste canto.
"Jorge: Duas belezas distintas. Dois temas recorrentes na poesia: o sorriso e a lua.
Neruda nos encantou com TU RISA (1952, em Los versos del capitán)
Quítame el pan, si quieres,
quítame el aire, pero,
no me quites tu risa
(...)
Lota Moncada nos enlevou com sua LUNA LLENA (2018, em `a menor ideia´)
esta luna llena
me enloquece
más y tanto
como si hubiera
todavía dulzura
capaz de iluminar
mi triste canto.
30 dic 2018
28 dic 2018
14 jul 2018
Lançamento de "a menor ideia" de Lota Moncada
Apresentação de slides armada pela querida amiga Ive Soares, do lançamento do meu primeiro livro individual de poesia, "a menor ideia" , no dia 10 de julho de 2018, no Carmelita Bar, em Porto Alegre
Festa linda, lotada de amigos e família, e muito calor humano! Adorei a presença de tantos amigos me acompanhando neste momento superimportante da minha vida!
Na página Fotos deste blog subirei algumas para compartilhar com vocês!
20 abr 2018
Feliz cumpleaños hijo mío!
Hoje meu amor maior faz 29 anos! Ou como diria uma querida amiga de Uruguai, "minha melhor obra"! Obrigada Bruno Moncada, por você ser quem é e como é, mesmo que às vezes a gente tenha algumas "diferenças de opinião"! A gente é de Áries, né? E muito parecidos e muito diferentes! Feliz aniversário, FELIZ VIDA!
E a letra da canção "Esos locos bajitos" de Joan Manuel Serrat, que me emociona até a medula, sempre, e acho que vale a pena ler!
A menudo los hijos se nos parecen,
y así nos dan la primera satisfacción;
ésos que se menean con nuestros gestos,
echando mano a cuanto hay a su alrededor.
Esos locos bajitos que se incorporan
con los ojos abiertos de par en par,
sin respeto al horario ni a las costumbres
y a los que, por su bien, (dicen) hay que domesticar.
Niño, deja ya de joder con la pelota.
Niño, que eso no se dice, que eso no se hace,
que eso no se toca.
Cargan con nuestros dioses y nuestro idioma,
con nuestros rencores y nuestro porvenir.
Por eso nos parece que son de goma
y que les bastan nuestros cuentos para dormir.
Nos empeñamos en dirigir sus vidas
sin saber el oficio y sin vocación.
Les vamos trasmitiendo nuestras frustraciones
con la leche templada y en cada canción.
Niño, deja ya de joder con la pelota... (refrão)
Nada ni nadie puede impedir que sufran,
que las agujas avancen en el reloj,
que decidan por ellos, que se equivoquen,
que crezcan y que un día nos digan adiós.
26 mar 2018
O que significa um aniversário? - Lota Moncada
Como alguns sabem, dia 27 de março é o meu aniversário. Adoro comemorar!
Talvez por ser a única filha, durante mais de 18 anos, e também a única neta mulher de ambos os lados da família, desde que me lembro com nariz (e não é pouco tempo...) o meu aniversário sempre foi comemorado!
Minhas lembranças mais remotas voam e mudam de país, mas sempre há balões, chapeuzinhos, e principalmente, bolo com velinhas, acompanhando essas viagens!
E claro, pessoas queridas me rodeando, mãe, pai, avós, primos, amigos grandes e pequenos, o carinho solto no ar, as canções tradicionais, os presentes, as brincadeiras, os puxões de orelha, e muita energia boa solta no ar!
Talvez algumas pessoas se perguntem, por que comemorar o aniversário? Por que celebrar uma data que no fundo, só tem mesmo importância, e relativa, para cada um?
Talvez porque tenha virado um hábito, um hábito alegre, pleno de significado e emoção; porque a passagem do tempo nos ensina rapidinho que “não temos a vida assegurada” e a porta de saída está sempre aberta... Talvez porque goste de me sentir especial, ao menos um dia por ano; talvez porque goste de festa mesmo (isso deve fazer parte do meu lado chileno), adoro receber amigos, abraços, lembranças, fazer comidinhas para corresponder a esse afeto, arrumar a casa, dispor o ambiente para a celebração da vida!
Podem achar que é só vaidade, egocentrismo, coisa de filha única. Até pode ser, mas conheço várias pessoas que não curtem tudo isso, e francamente, acho bem mais egoísta, porque - entre outras coisas na vida - é necessário aprender a receber afeto e a ficar feliz com isso. Sempre achei receber bastante mais difícil do que oferecer ou demonstrar carinho! Talvez porque dar nos faça sentir bons, altruístas, amáveis...
Fazer anos, completar um ciclo, é um ótimo momento para fazer uma pequena pausa na corrida maluca e pensar naquilo que foi feito até esse instante, naquilo com que ainda se sonha, se é que ainda se sonha... Bom momento para abraçar a si mesmo e ser condescendente por um dia; se perdoar erros cometidos, uma e outra vez, e acreditar que naquele dia pode começar tudo de novo e será possível acertar! E errar de novo tantas vezes quantas forem necessárias, ou impossíveis de evitar!
Nasci em março, ao sul do mundo, início do outono (minha estação preferida!), sob o signo de Áries, apressada, inquieta, impaciente, brigona, franca até o exagero, às vezes com o tato de um elefante, outras, delicada como uma joaninha, mas também amiga dos amigos, mão aberta e solidária, sempre disponível para quem também se mostrar assim, pouco apegada ao material, bem falante, mas um ouvido e ombro atentos para quem precisar.
Por que seria vaidade apenas celebrar mais um ano, um dia, uma conjunção astral, um momento raro? Se é uma oportunidade a mais para colocar para fora o afeto, algum talento, o amor pela vida. Por que não se dar a oportunidade de sentir que, se você foi aquilo que acredita ser, o mundo (e claro, as pessoas!) se encarregará de confirmá-lo através do carinho, da forma que for, com mensagens, bolinhos, balões, cumprimentos, telefonemas, bons desejos, abraços e amor!
Fundamental amor esse, que se materializa e permite que nos sintamos nascendo a cada aniversário, plenos de energias renovadas, porque a gente sabe, como diz o tango Uno: " Sabe que la lucha es cruel y es mucha, pero lucha y se desangra por la fe que lo empecina".
Ah, sim, e hoje é mais do que especial porque celebrarei os meus 70. Cruzes! Como cheguei a tanto?
E como diria o meu querido Polaco da Barreirinha (Antonio Thadeu Wojciechowski ) num poema com que me presenteou há alguns anos, mas continua a cada dia mais válido:
(...)
feliz daquele que puder
olhar para trás
e rever as maravilhas
dos seus melhores momentos
em câmera lenta.
Lota Moncada
Porto Alegre, 27 de março de 2018.
24 mar 2018
17 feb 2018
Tenho um quarto - Lota Moncada (17.2.18)
fechado
não completamente
trancado
sete chaves seria
exagero
há frestas por onde
escapam
maus dias lembranças
clamores
pequenos monstros
morcegos
que vez em quando
voejam
cegos num destino
certeiro
o quarto já não tem porta
concreta
apenas um campo de força
magnético
que tanto isola quanto atrai
aliciante
às vezes nos olhamos
reticentes
ele tão resguardado
sempre
eu um pouco acanhada
receosa
mas um dia me sinto forte
madeira
da que não se imanta
e
no seu vão me jogo inteira
28 ene 2018
Hay días sí... Hay días no... Pero siempre hay recuerdos!
Hoy está el día para las últimas fotos...
Acabo de enterarme que mi gran amigo, querido director de tantos trabajos juntos, en teatro y en el radioteatro, Júver Salcedo murió hace unas horas, en Montevideo.
En esta, la que sería la última foto juntos (noviembre de 2014), estamos en su casa de Montevideo, junto a su mujer y compañera de una vida y de teatro Lilián Olhagaray.
Fue un almuerzo encantador, como de resto siempre fueron, a pesar de que las circunstancias ya en ese momento no eran las mejores.
Pero hoy estoy triste, muy triste. Y tal vez no debería, teniendo tanto y tantos buenos momentos y maravillosos trabajos qué recordar como los de aquí en Brasil, en Curitiba, donde me dirigió en 3 espectáculos (responsable por dos de mis premios como Mejor Actriz) y ahí en Montevideo en donde por varios años trabajé con ellos, en el Teatro de La Gaviota y en el Radioteatro del Sodre al que accedí por concurso, cuando hubo finalmente un llamado y Júver, entonces director del Radioteatro, me llamó para avisarme e instarme a que me presentara! Entré junto a mis compañeros actores, Félix Correa y Héctor Guido, integrante de El Galpón.
En fin, tendría mucho para escribir, pero voy a resumir diciendo que soy egoísta y que no puedo menos que sufrir y llorar las ausencias, las partidas, las soledades. Que voy a extrañar, y mucho, tu respuesta de siempre: PURA VIDA! a la pregunta Cómo estás?
Que la gira será un éxito no me cabe duda querido Júver! Nos vemos en cualquier momento!
En esta, la que sería la última foto juntos (noviembre de 2014), estamos en su casa de Montevideo, junto a su mujer y compañera de una vida y de teatro Lilián Olhagaray.
Fue un almuerzo encantador, como de resto siempre fueron, a pesar de que las circunstancias ya en ese momento no eran las mejores.
Pero hoy estoy triste, muy triste. Y tal vez no debería, teniendo tanto y tantos buenos momentos y maravillosos trabajos qué recordar como los de aquí en Brasil, en Curitiba, donde me dirigió en 3 espectáculos (responsable por dos de mis premios como Mejor Actriz) y ahí en Montevideo en donde por varios años trabajé con ellos, en el Teatro de La Gaviota y en el Radioteatro del Sodre al que accedí por concurso, cuando hubo finalmente un llamado y Júver, entonces director del Radioteatro, me llamó para avisarme e instarme a que me presentara! Entré junto a mis compañeros actores, Félix Correa y Héctor Guido, integrante de El Galpón.
En fin, tendría mucho para escribir, pero voy a resumir diciendo que soy egoísta y que no puedo menos que sufrir y llorar las ausencias, las partidas, las soledades. Que voy a extrañar, y mucho, tu respuesta de siempre: PURA VIDA! a la pregunta Cómo estás?
Que la gira será un éxito no me cabe duda querido Júver! Nos vemos en cualquier momento!
À margem da vida (El zoo de cristal ) de T. Williams em sua versão em português, primeiro espetáculo que Júver Salcedo dirigiu pra gente em Curitiba, no Guairinha, 1978. |
A Rainha do Rádio monólogo de José Safiotti Filho dirigida por Júver Salcedo (em 15 dias e intercalando e ensaiando em viagens de "Alzira Power" porque os direitos de Como sobreviver ao matrimônio não tinham chegado!) que estreamos no Teatro Paiol, Curitiba, 1979.
Em Como sobreviver ao matrimônio tradução minha ao português do original El cepillo de dientes, de Jorge Díaz, direção de Júver Salcedo. Curitiba, Guairinha, 1980. Cartaz da peça de Dante Mendonça.
Aqui um link para o a adaptação para Radioteatro de Raquel Gutiérrez do conto "Cinco años de vida" de Mario Benedetti.
Dirección: Júver Salcedo
Elenco:
Mirta: Lota Moncada,
La amiga: Graciela Gelós
Claudia: Gladys Areta
Raúl: Júver Salcedo
Agustín: Ruben García
Locución: Uruguay Cortazzo
Técnico de grabación: Fernando Pareja
Estreno: 22/07/1994 Capítulo único
12 ene 2018
11 ene 2018
João por Carlos...
Um Chamado João - Carlos Drummond de Andrade (Poema publicado no jornal Correio da Manhã, Rio de Janeiro, 22 nov. 1967, três dias após a morte de João Guimarães Rosa)
João era fabulista
fabuloso
fábula?
Sertão místico disparando
no exílio da linguagem comum?
“Projetava na gravatinha
a quinta face das coisas
inenarrável narrada?
Um estranho chamado João
para disfarçar, para farçar
o que não ousamos compreender?”
Tinha pastos, buritis plantados
no apartamento?
no peito?
Vegetal ele era ou passarinho
sob a robusta ossatura com pinta
de boi risonho?
Era um teatro
e todos os artistas
no mesmo papel,
ciranda multívoca?
João era tudo?
tudo escondido, florindo
como flor é flor, mesmo não semeada?
Mapa com acidentes
deslizando para fora, falando?
Guardava rios no bolso
cada qual em sua cor de água
sem misturar, sem conflitar?
E de cada gota redigia
nome, curva, fim,
e no destinado geral
seu fado era saber
para contar sem desnudar
o que não deve ser desnudado
e por isso se veste de véus novos?
Mágico sem apetrechos,
civilmente mágico, apelador
de precípites prodígios acudindo
a chamado geral?
Embaixador do reino
que há por trás dos reinos,
dos poderes, das
supostas fórmulas
de abracadabra, sésamo?
Reino cercado
não de muros, chaves, códigos,
mas o reino-reino?
Por que João sorria
se lhe perguntavam
que mistério é esse?
E propondo desenhos figurava
menos a resposta que
outra questão ao perguntante?
Tinha parte com… (sei lá
o nome) ou ele mesmo era
a parte de gente
servindo de ponte
entre o sub e o sobre
que se arcabuzeiam
de antes do princípio,
que se entrelaçam
para melhor guerra,
para maior festa?
Ficamos sem saber o que era João
e se João existiu
de se pegar.
João era fabulista
fabuloso
fábula?
Sertão místico disparando
no exílio da linguagem comum?
“Projetava na gravatinha
a quinta face das coisas
inenarrável narrada?
Um estranho chamado João
para disfarçar, para farçar
o que não ousamos compreender?”
Tinha pastos, buritis plantados
no apartamento?
no peito?
Vegetal ele era ou passarinho
sob a robusta ossatura com pinta
de boi risonho?
Era um teatro
e todos os artistas
no mesmo papel,
ciranda multívoca?
João era tudo?
tudo escondido, florindo
como flor é flor, mesmo não semeada?
Mapa com acidentes
deslizando para fora, falando?
Guardava rios no bolso
cada qual em sua cor de água
sem misturar, sem conflitar?
E de cada gota redigia
nome, curva, fim,
e no destinado geral
seu fado era saber
para contar sem desnudar
o que não deve ser desnudado
e por isso se veste de véus novos?
Mágico sem apetrechos,
civilmente mágico, apelador
de precípites prodígios acudindo
a chamado geral?
Embaixador do reino
que há por trás dos reinos,
dos poderes, das
supostas fórmulas
de abracadabra, sésamo?
Reino cercado
não de muros, chaves, códigos,
mas o reino-reino?
Por que João sorria
se lhe perguntavam
que mistério é esse?
E propondo desenhos figurava
menos a resposta que
outra questão ao perguntante?
Tinha parte com… (sei lá
o nome) ou ele mesmo era
a parte de gente
servindo de ponte
entre o sub e o sobre
que se arcabuzeiam
de antes do princípio,
que se entrelaçam
para melhor guerra,
para maior festa?
Ficamos sem saber o que era João
e se João existiu
de se pegar.
Na foto, Carlos Drummond de Andrade, João Guimarães Rosa e Manuel Bandeira.
28 nov 2017
Los viejos - Julio Moncada
Los cuentos-poemas de esta edición especial, numerada, limitada a 150 ejemplares e ilustrada por Enrique Fernández, fueron publicados en el libro "Poemas de Malvín", Ediciones del Ángel No, Montevideo- 1967.
Mi padre vivió durante algunos años de su vida montevideana en una casita en frente a la Plaza de los Olímpicos. Una casa de altos, sobre un almacén, el almacén de Ignacio.
La (con)vivencia con el barrio, sus personas y personajes, le inspiraron esta obra, bella y delicada, traspasada por la ternura.
Estos poemas no entraron en la antologia bilíngue (español - portugués, publicada por la Editora Artes&Ecos, y presentado en Porto Alegre - Brasil, en julio del 2017) "Habito un país distante", organizada por el poeta, músico, profesor y amigo, Ricardo Sivestrin y por mí, que también traduje los poemas al portugués, porque son en sí una unidad, y merecerían una edición nueva, y propia.
Mi padre vivió durante algunos años de su vida montevideana en una casita en frente a la Plaza de los Olímpicos. Una casa de altos, sobre un almacén, el almacén de Ignacio.
La (con)vivencia con el barrio, sus personas y personajes, le inspiraron esta obra, bella y delicada, traspasada por la ternura.
Estos poemas no entraron en la antologia bilíngue (español - portugués, publicada por la Editora Artes&Ecos, y presentado en Porto Alegre - Brasil, en julio del 2017) "Habito un país distante", organizada por el poeta, músico, profesor y amigo, Ricardo Sivestrin y por mí, que también traduje los poemas al portugués, porque son en sí una unidad, y merecerían una edición nueva, y propia.
18 nov 2017
Te recuerdo / Lembro de ti - Lota Moncada
te recuerdo
poema inconcluso
te espero aquí
donde termina la
marcha
y hay manos hay
bocas
y el futuro existe
y todo es fuego otra
vez
*****
lembro de ti
poema inconcluso
aqui te espero
onde termina o caminho
e há mãos há bocas
e o futuro existe
e tudo é fogo outra vez
27 oct 2017
Povo Prometeu - Lota Moncada em A voz pública da poesia blog de Ronald Augusto
Vamos a leer poesía política contemporánea de Brasil? Y no apenas leer, sino escribir, participar, debatir y lo que más pueda suceder!
Entren a la página del escritor, poeta, crítico y músico Ronald Augusto y también al blog A voz pública da poesia y después me cuentan!
15 oct 2017
Cinco años de vida - de Mario Benedetti por Radioteatro del SODRE
Cinco años de vida, cuento de Mario Benedetti adaptado para el Radioteatro del Sodre -Servicio Oficial de Difusión Radiotelevisión y Espectáculos - Montevideo, Uruguay.
Adaptación: Raquel Gutiérrez
Dirección: Júver Salcedo
Estrenado el 22/7/1994, con el siguiente reparto:
Mirta: Lota Moncada
La amiga: Graciela Gelós
Claudia: Gladys Areta
Raúl: Júver Salcedo
Agustín: Ruben García
Locución: Uruguay Cortazzo
Técnico de grabación: Fernando Pareja
Adaptación: Raquel Gutiérrez
Dirección: Júver Salcedo
Estrenado el 22/7/1994, con el siguiente reparto:
Mirta: Lota Moncada
La amiga: Graciela Gelós
Claudia: Gladys Areta
Raúl: Júver Salcedo
Agustín: Ruben García
Locución: Uruguay Cortazzo
Técnico de grabación: Fernando Pareja
9 oct 2017
Poemas de Moncada´s em Mallarmargens
E com muito orgulho, na mesma Revista Mallarmargens (a 16 de setembro,2017) 5 poemas meus, também em edição bilíngue!
13 sept 2017
El otro cielo de Julio Cortázar (parte 1 y 2) - Radioteatro del Sodre
Comparto con ustedes la única grabación que me quedó de los 4 años en los que fui parte del elenco oficial del radioteatro del Sodre - Servicio Oficial de Difusión Radio Eléctrica, Montevideo - Uruguay
La versión radial de Raquel Gutiérrez de El otro Cielo de Julio Cortázar (en el libro Todos los fuegos el fuego, de 1967) tuvo la dirección de quien era, a la época, director del Radioteatro, Juan Carlos Ivanov. Montevideo,1996.
La versión radial de Raquel Gutiérrez de El otro Cielo de Julio Cortázar (en el libro Todos los fuegos el fuego, de 1967) tuvo la dirección de quien era, a la época, director del Radioteatro, Juan Carlos Ivanov. Montevideo,1996.
29 jul 2017
E ainda sobre Habito um país distante - Julio Moncada
Difíceis tempos levamos, e difíceis especialmente para a arte, a cultura, a educação, a saúde...
Mas de vez em quando, alguém ligado e com certo poder para ajudar a divulgar os frutos do trabalho sério (e árduo) de fazer um livro, organizar, escrever, traduzir, levar a público, vender, porque é preciso divulgar, espalhar a vida que existe em cada um deles enfim, aparece para ajudar!
Neste caso se trata de Jaime Cimenti jornalista e escritor (entre outras profissões e habilidades!) no Jornal do Comércio de Porto Alegre.
Agradeço sua nota sobre o lançamento de Habito um pais distante, antologia bilíngue do poeta chileno Julio Moncada, meu pai.
O livro foi organizado por Ricardo Silvestrin e Lota Moncada, a quem coube também a responsabilidade da tradução dos poemas ao português, editado por Artes&Ecos do também poeta Lucas Krüger, com projeto gráfico e diagramação de Roberto Schimtt-Prym.
O livro está lindo! E também está à venda pelo site da Artes &Ecos com frete grátis para todo o Brasil.
Mas de vez em quando, alguém ligado e com certo poder para ajudar a divulgar os frutos do trabalho sério (e árduo) de fazer um livro, organizar, escrever, traduzir, levar a público, vender, porque é preciso divulgar, espalhar a vida que existe em cada um deles enfim, aparece para ajudar!
Neste caso se trata de Jaime Cimenti jornalista e escritor (entre outras profissões e habilidades!) no Jornal do Comércio de Porto Alegre.
Agradeço sua nota sobre o lançamento de Habito um pais distante, antologia bilíngue do poeta chileno Julio Moncada, meu pai.
O livro foi organizado por Ricardo Silvestrin e Lota Moncada, a quem coube também a responsabilidade da tradução dos poemas ao português, editado por Artes&Ecos do também poeta Lucas Krüger, com projeto gráfico e diagramação de Roberto Schimtt-Prym.
O livro está lindo! E também está à venda pelo site da Artes &Ecos com frete grátis para todo o Brasil.
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