Era um homem feio
de belo e doce olhar.
Voava lagos e mares
atravessava as estrelas
no entanto me via.
Seu azul me singrava
podia me adivinhar.
Permitir nunca foi fácil
mas a doçura abduzia
abatia a fera em mim.
Abraçando enfim o som
- desafinado e furtivo -
regeu uma orquestra
que apenas ele ouvia
reescreveu minha partitura.
No hay comentarios:
Publicar un comentario